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Crônicas de Evandro Duarte

~ Textos sobre o universo ao meu redor.

Crônicas de Evandro Duarte

Arquivos da Tag: Tecnologia

Obsolescência programada

26 quarta-feira set 2018

Posted by Tiago Masutti in Colaborações

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80s, anos 80, betamax, das antigas, datilografia, disque amizade, disquetes, mirc, obsolescência, obsoleto, orelhao, psicologo, retro, retrofuturismo, saudosismo, Tecnologia, velho, Vintage


Tudo começou com enormes cartões perfurados e molengas e, depois, disquetes menores, magnéticos e duros. Dizem que os primeiros foram uma tragédia e, os segundos, uma farsa. Pra mim tanto faz. Eu curto o bagulho de qualquer jeito, sabe? Nada disso importa. Como qualquer ser humano, quero amar e ser amado – mas se for com uma feiticeira de limpar carpetes, melhor ainda. Só quero sentir a vibração do sintonizador, nas ondas do rádio. Doutor, sou fissurado em tecnologias obsoletas; o que eu faço?

Essa tara pelo antiquado não é coisa desse mundo. Não é direito. Não é de Deus. Isto foi o que me disseram na clínica, depois que tentei demonstrar com quantos toques por minuto se faz um bom curso de datilografia. Antes, quando quis acender um pouco de tinta de impressora matricial para fumar na ponta do tubo de imagem da televisão, ainda na sala de espera, quase fui defenestrado. Depois da consulta, fui diagnosticado com a síndrome do apego mórbido, só que com coisas – não pessoas. Na boa, acho que meu médico é enrustido e adora um filme dublado pela AIC São Paulo.

Ou vão me dizer que gente sã nunca enrolou uma fita cassete com lápis? Nunca se amarraram numa máquina de escrever elétrica? Nunca mandaram revelar um filme fotográfico; nunca tiveram ficha na locadora? Estás brincando comigo, meu chapa, se me disser que você também nunca assinou a revista Nosso Amiguinho, nunca leu a “Seleções” no banheiro, nem mesmo iniciou um curso por correspondência no Instituto Universal Brasileiro!

Mas tudo bem, eu garanto que, no mínimo uma carta pelo correio já foi enviada para você ou escrita em seu nome. O quê? Não? Nem teve que deixar o motor do carro à álcool esquentar por 5 ou 10 minutos antes de poder sair dirigindo? E a carteirinha da Biblioteca Pública, onde entra nessa história? Hum, sei. Compreendo. Posso bater um fio pro teu telefone fixo, camarada? Assim podemos discutir a questão. Ou prefere que eu ligue no Disque Amizade? Podemos combinar um horário. Aguenta só um minuto que vou comprar ficha pro orelhão.

Ah, então o que você afirma é que todos passamos por essas situações em algum momento, mas que manter a cabeça fixada ao passado não pode gerar bons dividendos. Temos que desenrolar essa transa aí, compreendes? O que você sugere, então? Um encontro pessoal? Posso pagar a passagem do ônibus com um vale transporte de papel? Como assim? Ora, isso é um vício, não posso largar da noite para o dia. Meu carburador não aguenta sem esse combustível!

Você é mulher mesmo? Não tente me enganar…. Tecla de onde? Utiliza o mIRC com que frequência? Qual o teu nick? Estou louco pra te ver, e acho que só o teu amor pode me salvar dessa fissura por tudo que é das antigas. Um lance novo. Que carimbe meu passaporte para o futuro, e me faça dar adeus ao passado de entrega total ao espírito vintage. Qual a sua idade? Tens mais de 40, espero. Gostas, assim como eu, de esperar ansiosamente pelo horário do programa Comando da Madrugada? Tipo assim, podemos assistir on demand no You Tube, ela respondeu. Super retrofuturista, não acha?

Agora que já conhece meu passado obscuro com fitas Betamax e gravação pirata de programas da TV a Cabo, que tal começarmos algo diferente? Sempre teremos os anos 80, mas agora o país está em guerra e precisa de nós. Smartphones não são do meu ramo, mas ela disse que vai invadir minha praia mesmo assim. Reconheço seus sinais apaixonados de telex. O telegrama tem seu timbre. E, quando o grande encontro entre nós dois se der, numa piscina de clube ou no grande cartório das ilusões, tenham certeza que minha filmadora TekPix estará pronta para gravar tudo!

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> Esta postagem foi uma colaboração do escritor Tiago Masutti. Para conferir outros conteúdos deste autor, confira seu blog ou siga-o no  Wattpad, Instagram, LinkedIn e Facebook!

Na tarca do tempo cultuamos o futuro

24 sexta-feira ago 2018

Posted by Tiago Masutti in Colaborações

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Índio, Calendário, chimarrão, cuia, Cultura, Filhos, Futuro, gaúcho, História, Internet, mentalidade, paraná, Passado, tarca, Tecnologia, Tempo, Tradição


Quem vive na região sul do Brasil ou, pelo menos, tem algum contato ou origem com a cultura gaúcha – que espalha-se do centro da Argentina até o Mato Grosso do Sul – certamente já viu ou experimentou uma cuia de chimarrão. Gostando ou não da erva-mate, é relevante pensar o quanto o hábito de tomar essa bebida quente, uma espécie de chá dos índios, faz parte de uma tradição compartilhada por milhões de pessoas.

O conceito de tradição assemelha-se ao de cultura. É um termo escorregadio; mas podemos, de algum modo, dizer que ela é justamente o conjunto de hábitos que várias pessoas têm em comum, seja numa família, numa vizinhança, numa cidade, num continente inteiro e, hoje em dia, em “tribos” – não ligadas por uma localização geográfica, mas unidas por gostos pessoais que espalham-se pelo mundo inteiro.

Na praça central da cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, existe um inusitado monumento, no qual está inscrita a seguinte frase: “Na tarca do tempo cultuamos a tradição”. Desde o primeiro momento fiquei curioso em saber o que significava a palavra “tarca”, da qual nunca havia recebido notícia. – Que diabo é uma tarca?, pensei.

Aqui seria oportuno informar ao leitor que o tal monumento é uma cuia gigante?

Não sei o porquê da enormidade do objeto, talvez só Jung explique; mas sempre ficou bem claro que ali era lugar de gaúchos e descendentes, seduzidos pela promessa de terra e vida nova oferecida pela companhia colonizadora. Depois que os indígenas foram expulsos ou morreram, era a vez dos colonizadores, dos tradicionalistas, terem seu novo lugar. E, olha só, caras pintadas: a erva de vocês fica.

Bem, a tal tarca, de acordo com o dicionário, é um pedaço de madeira onde se entalham pequenos riscos para a soma de animais escravizados na pecuária, ou para a contabilidade de objetos. Na tarca do tempo. Na madeira do tempo. Um pedaço de madeira onde se marca o tempo. Um calendário entalhado em madeira. O tempo registrado de forma contundente, como uma escultura. Um molde do tempo.

Cultuar também significa venerar, reverenciar, ter admiração e respeito. No calendário entalhado reverenciamos a tradição. A cultura, aquilo que é compartilhado entre muitos. A tradição, a cultura entregue de geração em geração. Aquilo que recebemos de nossos pais. Honra.

É estranho pensar em cultura no séc. XXI. As mentalidades estão se transformando, rapidamente. Saímos de um mundo multicultural, onde era admitida a convivência entre várias culturas diferentes que não se confundiam, ligadas por um passado histórico comum, para outro mundo, intercultural, onde as diferentes culturas misturam-se e não parecem mais estar ligadas pela tradição, mas sim por ideias, pelo futuro.

Como pensa a nova geração? Quando olho para meu enteado, muitas vezes penso no que sente em relação à região onde vive e ao passado. Sendo um nascido após o impactante evento de 11 de setembro, como lida com uma realidade em que a internet sempre existiu e sempre foi onipresente? Acredito que, para ele, pouco importa a cidade onde mora ou o que ocorreu na época de seus pais e avós.

Nós já não transmitimos a ele uma tradição compartilhada há muitas gerações. Para a minha geração, que cresceu bombardeada por videocassetes e videogames, a região de vivência já era pouco relevante. Agora, tudo está ainda mais diluído. Em nuvens de bits e bytes, o passado está sempre presente no You Tube, na palma da mão. Está gravado, entalhado na tarca, nunca vai embora. Para que cronistas? Para que disciplina histórica? Os vídeos não mentem, não podem ser manipulados. Deixem-me fazer minha própria interpretação dos fatos.

Será?

Sempre haverá um narrador, um olhar, uma ênfase. Observador e objeto são um só apenas no mundo espiritual. Por aqui, as deep fakes, os vídeos altamente manipulados, editados e enviesados, prometem virar as ideias de pernas para o ar, fazem vítimas, agitando os mais calmos e nocauteando os mais incautos.

A idealização do futuro e a rejeição dos estudos do passado. O culto ao presente. O agora. O historiador Jacques Le Goff dizia que havia uma dualidade nas mentalidades, que dividiam-se entre Antigo e Moderno, Progresso e Reação. Para um homem medieval típico, o mundo tendia sempre à desordem, ao fim dos tempos. Já para um filho médio do séc. XX, o futuro era a promessa de prosperidade tecnológica – caso evitássemos a bomba atômica, é claro.

Bem, para onde vamos? O aqui e agora. Procuramos não deixar nada aos nossos filhos, a não ser valores de harmonia e respeito por si mesmo e seus semelhantes, desde plantas e animais, até a toda ecosfera. A imensa iconosfera virtual onde sua mente habita é fortemente agitada pelos ventos dos tweets, memes e comentários – mas seus pés são como raízes no chão da realidade, onde as pessoas ainda precisam estudar e trabalhar para crescer ao sol.

Eu vi minha mãe bebendo chimarrão durante toda minha infância e juventude, mas nunca havia tomado. Apenas observei. E resolvi fazer o mesmo depois de adulto. Uma ideia que foi cultivada e floresceu muito tempo depois. Não cultuo a tradição, mas tenho respeito por ela, assim como tenho respeito pelos seres humanos e seus devaneios.

Espero, de verdade, que minha prole não nos reverencie. Que minha descendência afetiva, e efetiva, encontre ocupação e realização, apesar do poder sem fronteiras do capital digital sobre o trabalho precarizado. Que não nos cultue. Mas que sua geração aprenda com nossos erros e nos perdoe por não termos deixado um mundo melhor. Daqui a 30 ou 40 anos, espero que ainda possamos dividir uma cuia; eu e meu enteado, sem compromisso, olhando as nuvens…

escultura

> Esta postagem foi uma colaboração do escritor Tiago Masutti. Para conferir outros conteúdos deste autor, confira seu blog ou siga-o no  Wattpad, Instagram, LinkedIn e Facebook!

Ideias simplórias

15 quarta-feira nov 2017

Posted by Evandro Duarte in Pensamentos Imperfeitos

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História, Humanidade, Ideia, Tecnologia


Ideias simplórias acompanham a humanidade desde os tempos imemoriais, ainda que ninguém mais se lembre disso. Quando a mente humana quis algo para além da sobrevivência, estes pensamentos iniciais tomaram forma – a maioria, contraproducente. Vai daí que os eventos naturais, como a chuva, o raio e o vento ganharam ares místicos. Astros siderais, como o Sol e a Lua, transformaram-se em deuses. E ante o poder de uma tempestade de areia ou um furacão, aquela nova espécie de animal pensante se sentiu pequena demais. O mundo das ideias lhe abriu muitos caminhos, propiciou-lhe a expansão e a migração por todo o globo, mas também transformou o substantivo medo num adjetivo para tempos incertos. Muitos outros deuses, mitos, lendas, imperadores, reis e presidentes depois, damos com nós mesmos, avassalados por uma tecnologia global, conectando idiotices e irracionalidades como quem flana sem eira nem beira. E as ideias simplórias retornam, dividindo a realidade entre o certo individual e o errado coletivo. Ansiosos que são desde que pisaram neste planeta pela primeira vez, os humanos partem logo para o confronto. Mesmo com uma história gigantesca e fascinante a lhes servir de exemplo, insistem que a unilateralidade os salvará do caos. E, tolos que só eles, deixam de lado as questões mais ancestrais, que lhes definem neste preciso e precioso momento. Nos discursos salvadores, as desigualdades apareceram somente hoje; a miséria humana é uma questão menor porque os inimigos (da pátria, da sociedade, dos bons…) estão aí prejudicando a todos, com suas falsas ilusões. Ideias simplórias acompanham a humanidade em seus piores momentos, transformando pessoas comuns em deuses ou monarcas absolutistas. Promoveram tiranos nos dois lados do Atlântico, como também ali nas imediações do Pacífico e do Índico. Fizeram matanças horrendas de nativos na América e na África. Colocaram milhares ou milhões de mulheres na fogueira chamando-as de bruxas. Exterminaram sistematicamente judeus e ciganos nas câmaras de gás. Tiraram as riquezas de povos deixando-os em guerras civis que parecem não ter fim. Quem acredita numa ideia simplória nunca olhou a si mesmo em sua completa, total e absoluta insignificância.

O Liberalismo da Pós-Era

07 quinta-feira jul 2016

Posted by Evandro Duarte in Contos

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Bolsa de Valores, Conto, Futuro, Informação, Liberalismo Econômico, Tecnologia


Mais uma vez, o tempo correu frouxo, com algum receio do que poderia acontecer no futuro. Ainda faltavam alguns minutos para que a Bolsa de Valores Mundial encerrasse suas operações, mas Carlos Prudente estava otimista. Sim. Fizera as trocas justas, apertara o cinto onde menos doía, calculara os fatores de risco e não se esquecera das frestas. Tudo no rumo, tudo no prumo. O castelo de cartas não cairia, mesmo naquela última aposta.

No outro lado da cidade, a facilitadora de informações, Anelize Rocha, antevia o futuro com seu dispositivo secreto. O pai, inventor que era, trabalhou naquele aparelho por anos. Juntou ultrapassados equipamentos de telefonia móvel e tablets de tela sensível (tão comuns naqueles distantes dias do início dos anos 2000), dando forma à primeira expressão do futuro projetada em tempo real. Morreu, todavia, antes de aprimorar sua genial invenção, e o dispositivo apelidado de TV Posterior visualizava apenas cinco minutos adiante. Mas Anelize conseguira resultados estupendos, mesmo com tão pouco tempo de margem. Impedira alguns graves acidentes entre carros-planadores, evitara um desastre ecológico na Cidade Redoma e, claro, se beneficiara com uma brilhante carreira de facilitadora de informações, uma das atividades mais relevantes da Pós-Era.

Anelize estava para guardar a TV Posterior em sua bolsa, quando viu a projeção de Carlos Prudente na Bolsa de Valores. Ele estava autorizando uma grande compra de ações, aparentemente comum. Mas, então, o dispositivo demonstrou a sucessão de eventos que levariam à bancarrota toda a economia do planeta. Na Pós-Era, o desenvolvimento econômico havia acabado com as fronteiras entre pessoas físicas, pessoas jurídicas e o próprio estado. As relações financeiras eram sem pudores, abertas, auto-determinadas por uma complicada engenharia social desenvolvida por especialistas liberais pouco antes do final do século XXI. Hoje, porém, o sistema iria ruir. Mais precisamente em cinco minutos, todo o progresso alcançado no último século findaria pelas mãos de um sujeito chamado Prudente. Carlos Prudente.

Anelize disse para si mesma: “Como poderei avisar Carlos, se as comunicações exteriores são proibidas na Bolsa de Valores?”. Ela estava praticamente no extremo oposto da Cidade Redoma, não haveria tempo para chegar lá, mesmo com as vias aéreas totalmente liberadas. Decidiu arriscar. Passou uma falsa informação de ataque virtual na Bolsa. “Se Carlos estiver com o aparelho de mídia expansiva ligado, ele não apostará nas ações”, pensou Rocha. Mas Prudente não viu. E foi o fim do liberalismo da Pós-Era exibido na TV Posterior.

> Crônica publicada no Jornal Notícias do Dia em 07/07/2016.

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Perfil

Jornalista. Escritor. Leitor. Espectador. Algumas passagens da minha trajetória: Em 1998, fui Diretor de Imprensa do grêmio estudantil da Escola Técnica Federal de Santa Catarina (Florianópolis/SC). Entre 2001 e 2005, editei o fanzine JornalSIN na UNISUL (Palhoça/SC). No mesmo período, editei a seção de Literatura do portal cultural www.sarcastico.com.br (Florianópolis/SC). Realizei a cobertura crítica do Fórum Social Mundial (em Porto Alegre/RS) nos anos de 2002, 2003, 2005 e 2010 para o site www.sarcastico.com.br. Em 2002, atuei como cronista de cinema e editor de Cultura do Jornal Mercosul (Florianópolis/SC). Em 2004, publiquei o livro "Caderno Amarelo de Poesias". Entre 2005 e 2006, atuei na área se assessoria de imprensa na Exato Segundo Produções – tendo como clientes a Banda Os Chefes, o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, Catavídeo – Mostra de Vídeos Catarinenses, além de diversas produções audiovisuais. Em 2008, fui um dos vencedores do 6º Concurso Literário Conto e Poesia realizado pelo Sinergia - com a poesia "Nova Iorque em Vermelho". Em 2011, fui um dos vencedores do 7º Concurso Literário Conto e Poesia realizado pelo Sinergia - com a poesia "Soldado sem sentido" e com o conto "Velhos corações imaturos". Entre 2013 e 2015, fui editor-chefe do Jornal Independente (Biguaçu/SC). De 30/04/2009 a 10/08/2017, fui cronista semanal do jornal Notícias do Dia (Florianópolis/SC). Desde 2016, sou um dos fundadores e cronistas do site www.centopeia.info. Escrevo constantemente para meu blog www.cronicasdoevandro.wordpress.com e atualizo o perfil do instagram @cronicasdoevandro.

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